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Repasse d verba pública p/ show d Ivete em MG...
Repasse d verba pública p/ show d Ivete em MG...

Repasse de verba pública para show de Ivete em MG será investigado pelo MP, diz

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Apresentações de Milton Nascimento e Jota Quest também serão investigados

27.10.2011 | Atualizado em 27.10.2011 - 19:21


Redação Ibahia

Repasses de dinheiro para realização de shows e projetos culturais de Ivete Sangalo, Milton Nascimento e Jota Quest serão investigados pelo Ministério Público. Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (27) pelo IG, os artistas teriam recebido cachês sem licitação da prefeitura de Belo Horizonte e do governo de Minas Gerais para realizações de eventos pagos.

O promotor Eduardo Nepomuceno de Sousa, da Defensoria do Patrimônio Público, foi o responsável por abrir nesta quarta-feira (26) o inquérito para a investigação dos casos. A prefeitura disse que não irá falar sobre o assunto, uma vez que não recebeu uma notificação formal sobre a investigação

De acordo com a publicação, o caso de Ivete se diferencia da situação de Flausino e Nascimento porque a cantora não tem envolvimento político e nunca participou de campanhas.

Já os outros artistas apoiaram em 2008 a eleição do governador Antonio Anastasia (PSDB) e do prefeito Marcio Lacerda (PSB), dois aliados que pertencem ao grupo político do senador Aécio Neves.

Caso Ivete Sangalo
De acordo com a publicação, entre os projetos de potencial turístico que tiveram repasses de recursos está a turnê "Ivete Sangalo no Madison Square Garden". No entanto, os valores do repasse não foram publicados no Diário Oficial. Ivete se apresentou com o show no dia 22 deste mês. Segundo o IG, o ingresso mais barato custava R$ 55 e o mais caro R$ 270.

Em 2009, um inquérito foi instaurado para investigação de repasse de verba pública de Belo Horizonte para a cantora, assim como para a banda Chiclete com Banana, atrações do Axé Brasil.

Na época a prefeitura destinou R$ 453 mil para o evento que teve ingressos vendidos entre R$ 30 e R$ 600. O promotor, que considerou o repasse "ilegal e imoral", pede ressarcimento público. O processo judicial deverá ser julgado ainda neste ano.

 

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