MPF pede investigação d vereadores do PT d Malhada
MPF pede investigação d vereadores do PT d Malhada

29/10/2011 -  Por: Jó Oliveira / Gilson Medina

atualizada em 01/11/11  

Fotos:

Jorge Aragão

 

Gilmar Farias dos Santos

 

O Procurador da República Dr. Vladimir Aras enviou correspondência ao vice-presidente da Câmara de Vereadores de Malhada, vereador Liôncio Ribeiro da Silva solicitando a instauração de procedimento para apurar as irregularidades imputadas aos Vereadores Jorge Aragão e Gilmar Farias dos Santos, acusados de receberem os benefícios do bolsa-família do Governo Federal, destinado às famílias em situação de vulnerabilidade. Outro expediente foi encaminhado ao Delegado de Polícia Federal de Vitória da Conquista Eduardo Adolfo do Carmo Assis, requisitando a instauração de inquérito policial para apurar ao que o procurador chama de “possível prática de crime prevista no Art. 171 do Código Penal Brasileiro.
No relatório Procurador afirma constar nos autos, pesquisa de identificação do domicílio e das famílias realizada em 2008, onde aparecem os nomes dos Edis Jorge Aragão e Gilmar Farias dos Santos como membros das famílias beneficiadas, “em desarmonia com a realidade, vez que os vereadores, desde que foram eleitos, tem uma renda mensal de R$ 3.800.00 (Três mil e oitocentos reais).
Sendo um dos acusados, Presidente da Câmara de Vereadores, cabe ao Vice-presidente Liôncio Ribeiro da Silva , tomar as medidas cabíveis requeridas pelo Ministério Público no âmbito da Câmara Municipal e à Polícia Federal a apuração do crime previsto em lei. Procurados por nossa reportagem o Prefeito de Malhada Valdemar Lacerda comentou que “embora a oposição tenha maioria na Câmara, essa não é uma questão de partido, mas de respeito ao povo, espero que os vereadores façam valer a lei, apure os fatos, e havendo culpados, que sejam punidos, não é justo que muitas famílias de Malhada fiquem sem receber o bolsa-família por não atender aos critérios e os vereadores tirem proveito desse programa”, disse o Prefeito Valdemar Lacerda, após tomar conhecimento das medidas do Ministério Público Federal. Os vereadores Jorge Aragão e Gilmar Farias não foram encontrados para comentar o assunto.
Veja as correspondências aqui publicadas:


 

  

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