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Corpo de Bebê é Esfaqueado
Corpo de Bebê é Esfaqueado

             Corpo de bebê esfaqueado pela mãe continua no IML

Publicada: 31/08/2011 00:11| Atualizada: 30/08/2011 23:22

Após 12 dias, o corpo do bebê recém-nascido que teria sido esfaqueado pela mãe, uma estudante de psicologia de 19 anos, continua no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR).

Na tarde de ontem, funcionários do IML afirmaram que a criança é do sexo feminino. Por falta de registro, não foi possível a liberação para sepultamento, o que provocou interferência judicial. A promotoria do Ministério Público solicitou abertura do registro em cartório para que o documento fosse liberado e a família pudesse realizar o enterro da criança.

A manifestação para criação do registro partiu de familiares da estudante, que pretendem realizar o sepultamento da criança. Para a realização do enterro é necessário apresentação do documento no IML.

Como o bebê foi assassinado minutos após nascer e a mãe, suposta autora do crime, não se lembra do ocorrido, familiares, que não sabiam da gravidez, ainda não sabem que nome irão dar à criança. Os serviços de Abertura de Registro para situações semelhantes são realizados na 1ª Vara da Infância e da Juventude.

A sociedade tomou conhecimento do crime após esta Tribuna publicar o caso com exclusividade, na edição da última sexta-feira. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), após esconder da família, os nove meses de gravidez, a universitária, que não teve o nome revelado, deu à luz no quarto de casa, em Itapuã, e em seguida matou a filha.

Ainda não se sabe quais os motivos, mas a jovem teria asfixiado o bebê introduzindo papel na boca e em seguida desferindo dez facadas. Ao constatar a morte, ela carregou o corpo e escondeu no canil da casa. Em seguida, a estudante foi para o hospital Sagrada Família para realizar uma curetagem. A equipe médica perguntou sobre a criança, mas ela teria dito que não sabia de nada.

Agentes da 3ª delegacia foram acionados para esclarecer o caso e na residência onde a jovem morava com os tios, a polícia encontrou o corpo da menina. Em depoimento à polícia, a jovem contou que não se lembrava de ter estado grávida e nem de ter dado à luz. O caso está registrado na 12ª delegacia. A polícia aguarda resultados de exames de DNA e perícias para continuar as investigações. A universitária permanece em liberdade. (DP)
 

Publicada: 31/08/2011 00:11| Atualizada: 30/08/2011 23:2

Edição Ramilson Xavier

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